Nada como a mãe da gente.

Nada. Mesmo.

Ao fazer minhas leituras matinais, passei pelo blog Nave Mãe e vi o lindo depoimento de uma mamãe que diz: “Para mim, ter a Antônia é o mesmo que ter meu coração batendo fora de mim.” - Mamãe Caroline. Agora me digam, tem coisa mais linda que amor de mãe e filho? Talvez tenha, mas esse é não digo o maior, porém o mais verdadeiro, mais sincero, mais mais que existe. Em dezembro termino mais uma etapa da minha vida, concluirei o ensino superior. Quem já passou por isso sabe, o mercado de trabalho não está fácil e se formar pode não ser tão fácil assim. A preocupação se torna ainda maior quando se mora sozinha e a verba atual é proveniente de um estágio que tem o contrato a ser finalizado também em dezembro. Os pensamentos estão pra lá de insanos. Penso que não quero mais depender da minha mãe, que o pior já passou e que ainda tenho o TCC para finalizar entre outros trabalhos da faculdade, antes de pensar em formatura e afins. Mas este final de semana pensei e pensei muito, por muitas vezes me comportei que nem um bebê chorão, querendo o colo da mamis. Ao chegar o fim do final de semana, hora de se organizar para começar aqueeeela segunda-feira, resolvi conversar com a minha mãe que, tranquila, como sempre, como se não existissem problemas, ou melhor, como se usasse uma varinha de condão e acabasse com todos eles me disse: o x da questão é que saíste muito cedo de perto de mim, e tiveste que aprender a lidar com os problemas sozinha, mas estou aqui, e os problemas também e o melhor, no final tudo se resolve. Qualquer pessoa poderia dizer isso, mas a mãe da gente diz melhor, diz de uma maneira que conforta, que nos deixa seguro e com mais vontade de seguir em frente. Chamo isso de injeção de mãe. Às vezes a gente precisa tomar uma pra poder recomeçar com a cabeça erguida. Lembrando que a palavra mãe é segundo Michaelis, pessoa que protege muito a outra. No meu dicionário, aquela que sente, que sabe quando o filho está feliz ou não, aquela que ensina, aquela que repreende, que educa, que por muitos anos levantou nas madrugadas frias para ver se o filho estava coberto, aquela que preparou uma comidinha boa, aquela que já chorou ao ouvir o primeiro eu te amo mãe. Como disse a mamãe Caroline, é mesmo que ter meu coração batendo fora de mim. Sem mais explicações.

Mamadí, te amo.