
As forças realmente existem lá no fundo do olhar, lá longe naquela pupila.
E tudo vira vida. Tudo aquilo que nos toca. Tudo aquilo que sentimos.
Tudo aquilo que se vive. Graças a isso deveríamos lembrar que todos os dias estamos vivos. E que esses dias nos são dedicados. Alguns atos são honestos. Outros não tão bons, mas infelizmente são infinitamente multiplicáveis. Nem toda conta é proveniente da Fórmula de Bhaskara como aprendi no colégio. É mais comum ser regra de três.
Meu refúgio é meu quarto. O relógio mede as estações. Durante aqueles dias que a gente não se sente mais, é útil, bater a porta e voltar logo após. Os dias vazios não existem, é só lembrar que existe o céu, e nunca vai ser igual. Nada se acaba por um fio e sim por que tinha que acabar. Durante alguns dias a gente não sabe o que se passa, se a gente muda, mas a gente sabe por que tem que mudar. Às vezes as coisas que tem rupturas são as que nos fazem bem e duram. Tem que manter a esperança, o amor transborda para o singularismo do mundo. O espaço é imenso para a ausência daquele tempo manso. A cidade fica pequena e os bosques infinitos. Os “vaievens” desse mundo assustam. A vida gira muito mais rápido e ágil do que imaginamos. Quando vê já é Natal. Reveladores segredos às vezes surpreendem, porém são necessários, para compreendermos que ninguém é igual e que é através dessa essência que nascem as carências. E assim as pessoas se procuram, se encontram - se perdem - se encontram – vivem-amam.
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